Sobre o livro: 2006 / No final de julho e agosto de 1969, ocorreram oito assassinatos muito misteriosos. Foram cometidos com crueldade brutal, apenas os animais selvagens não usam facas e pistolas, e após o assassinato não deixam mensagens escritas de forma desigual no sangue das vítimas. Entre os mortos estavam a grávida Sharon Tate-Polanski e seus amigos. Pouco tempo depois, a polícia prendeu várias pessoas que se encontravam ligadas por laços estreitos à “família” liderada por Charles Manson. Todos foram condenados à morte, que posteriormente foi comutada para prisão perpétua. As circunstâncias do incidente foram ampliadas pela mídia em um enorme escândalo, que em muitos aspectos fez de Manson uma figura cult mundialmente famosa: se “uma fruta é uma maçã”, então “um assassino brutal é Manson”. Nuel Emmons conheceu Charles Manson muito antes desses eventos, tendo acabado na prisão por roubo de carro, mas seu conhecimento inicial durou pouco. A segunda vez que seus caminhos se cruzaram foi em 1960, quando Emmons se viu novamente em uma cela de prisão. Após esses altos e baixos, Emmons começou a se dedicar ao fotojornalismo e a colaborar com diversas revistas americanas e europeias. Em 1979, ele contatou Manson, que cumpria pena de prisão perpétua, e começou a entrevistá-lo. As longas conversas de Emmons com Charles Manson deram origem a este livro..